Adversários nas quartas de final da Copa do Brasil, Flamengo e Santos estão envolvidos nos bastidores do retorno de Geuvânio ao futebol brasileiro. O atacante do Tianjin, da China, já tem acerto com o Flamengo para empréstimo de 18 meses, mas o Santos, através do presidente Modesto Roma, garante que a cláusula de exclusividade, revelada pelo GloboEsporte.com dia 31 de maio, é barreira no desejo do rubro-negro carioca. O Flamengo desconsidera o risco supostamente imposto pela questão contratual da venda santista sobre o jogador.
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Geovânio
Em entrevista à Rádio Globo, o presidente do Santos disse que vai buscar até a Justiça para tentar impedir a contratação do ex-santista. Ele confirmou também que tem interesse no retorno de Geuvânio à Vila Belmiro. Para Modesto, o sergipano de 25 anos é um craque capaz de alterar o planejamento do Santos.
- O Santos não tem prioridade (para repatriar Geuvânio). O Santos tem exclusividade, que é diferente. Tem uma cláusula contratual na venda que, em caso de volta do Geuvânio para o Brasil, ele, obrigatoriamente, tem que voltar para o Santos. Não tem multa, é cláusula pétrea do contrato. O Santos tem interesse sim. O Geuvânio interessa a qualquer clube, é um craque – disse o presidente santista, antes de responder diretamente sobre a contratação do Flamengo e de fazer ameaça no ambiente jurídico. - Não é questão de acreditar ou não acreditar (que Geuvânio vá defender o Flamengo). Eu tenho no contrato uma cláusula de exclusividade do Santos. Se houver uma vontade, mesmo assim, de contratar, nós vamos seguir os caminhos jurídicos competentes nesse sentido.
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Modesto Roma
Antes de prosseguir com as tratativas para a contratação, o departamento de futebol consultou o departamento jurídico do clube. No contato, houve o OK para acertar a contratação de Geuvânio. No entendimento do corpo jurídico do Flamengo, não há risco jurídico algum – nem desportivo nem cível – da contratação de Geuvânio. Mas, em resumo, o clube carioca entende que a cláusula santista tem efeito prático nulo e se sente confortável com a chegada do atacante.
Como não tem mais nenhum vínculo com o Santos, os paulistas não poderiam impedir a inscrição e regularização do jogador. A cláusula que obriga o jogador a trabalhar num clube – no caso o Santos – não seria respeitada em tribunais, entendem os rubro-negros e outros juristas consultados pelo clube da Gávea. No máximo, poderia haver cobrança de multa do Santos sobre o atleta, mas na esfera cível – o que, ainda assim, seria improvável.
globoesporte.com
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